Guiné-Bissau

   República da Guiné-Bissau (Nome oficial) é um país situado no noroeste do continente africano com uma população de 2.116.921 habitantes. Eles falam português e crioulo lá. Existem também línguas tribais como Balanta, Fula, Manjaco, Mandinka ou Pepel. Seu clima é tropical sendo o mês mais quente abril (23-36ºC) e o mês mais frio janeiro (19-24ºC). Há uma estação chuvosa de maio a outubro e uma estação seca de novembro a maio.

   A sua moeda é o franco CFA, a moeda comum da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), indexada ao euro a uma paridade fixa de € 1 = 652,72 francos CFA. As religiões na Guiné-Bissau são: muçulmana 45,1%; Cristãos (católicos e protestantes) 22,1%; animistas 14,9%; e não especificados 15,9%.

   Guiné-Bissau está dividida num setor autónomo (Bissau) e em 8 regiões: Bafatá, Biombo, Bissau, Bolama, Cacheu, Oio, Gabu, Quinara e Tombalí, e cada uma destas, por sua vez, em 37 setores. Sua forma de Estado é uma República semipresidencialista. A Assembleia Nacional é composta por 102 membros eleitos por sufrágio universal a cada 4 anos. O Presidente da República é eleito por sufrágio universal direto por um período de 5 anos. A Constituição de 1984 foi revisada em 1993 e, em julho de 1999, o Parlamento adotou uma nova Constituição.

    O atual Presidente é o General Umaro Sissoco Embalo (Instagram: @presidente_sissoco). Ele é o presidente do país desde 27 de fevereiro de 2020. Anteriormente, atuou como primeiro-ministro entre 18 de novembro de 2016 e 16 de janeiro de 2018.

   As principais exportações da Guiné-Bissau são o caju, que é um produto essencialmente de exportação, e que normalmente é pouco superior a 150.000 toneladas; de madeira (bissilao - acácia senegalesa, pau conta - afzela, pau bicho - iroko e pau de sangue); e pesca, já que a Guiné-Bissau tem uma zona pesqueira muito rica em crustáceos, e tem até algumas espécies raras como o camarão tigre.

   Existem acordos de pesca com a UE e a China. O acordo com a UE está atualmente em vigor e abrange o período entre 2019 e 2024. Os armadores espanhóis são um dos grupos estrangeiros com maior interesse no país e já tramitaram mais de 40 licenças de pesca.